O trânsito do futuro na visão de especialistas Tim Cook - FILE – In this Wednesday, Sept. 12, 2012, file photo, Apple CEO Tim Cook speaks following an introduction of the new iPhone 5 in San Francisco. Apple is emerging as a gentler, cuddlier corporate citizen in the year after the death of CEO and co-founder Steve Jobs. CEO Tim Cook’s announcement that the company is […] Full view

FILE - In this Wednesday, Sept. 12, 2012, file photo, Apple CEO Tim Cook speaks following an introduction of the new iPhone 5 in San Francisco. Apple is emerging as a gentler, cuddlier corporate citizen in the year after the death of CEO and co-founder Steve Jobs. CEO Tim Cook's announcement that the company is moving a Mac production line to the U.S. is just the latest step in a charm offensive designed to soften Apple's image. (AP Photo/Eric Risberg)

O trânsito do futuro na visão de especialistas

O trânsito do futuro na visão de especialistas

Imagine como deve ser o trânsito em 30 anos. Pensar no fim dos acidentes de trânsito parece coisa de outro mundo para você? Para o diretor técnico do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), Paulo Roberto Guimarães, isso é plenamente possível.

Guimarães atribui o otimismo à confiança no avanço da tecnologia. “O fator humano é responsável por mais de 90% dos acidentes e, no futuro, esse risco será totalmente eliminado com a utilização de veículos autônomos, que serão capazes de se deslocar sem a necessidade de serem guiados por pessoas”, explica à Perkons Consultoria, referindo-se a uma tecnologia já existente, mas ainda não massificada.

Até o ano de 2100, mais de 11 bilhões de pessoas devem testemunhar a popularização dos veículos autônomos. Até 2030 já seremos 8,5 bilhões e, até 2050, 9,7 bilhões, segundo projeções da ONU. Guimarães avalia ainda que o transporte coletivo em modelo de integração entre vários modais será uma realidade difundida, com o uso de sistemas inteligentes de captação e demanda.  “Os veículos utilizarão combustíveis limpos e renováveis, e integrarão a paisagem urbana de forma harmônica”, acrescenta.

Clima e combustível
No auge das discussões das mudanças climáticas e da influência do trânsito no aquecimento global, cientistas batem o martelo: é verdade que diminuímos cerca de 6 gigatoneladas a emissão anual de gás carbônico, mas a meta é a diminuição de  12 a 14 gigatoneladas por ano. Isso para que o aumento da temperatura média do planeta não ultrapasse 2°C até 2100.

O Ministério dos Transportes avalia a questão na mesma direção. “As tecnologias atuais apontam para projetos baseados em veículos altamente eficientes e com índices de emissão de poluentes quase desprezíveis”.

Para a doutora em Engenharia de Transportes Márcia Valle Real, o Brasil oferece vantagens como o etanol, biodiesel, biogás e eletricidade. “Acredito que teremos a oferta de um mix de combustíveis mais equilibrado no mundo”, opina ela, que é professora da Universidade Federal Fluminense (UFF). Márcia ainda vê espaço para os derivados do petróleo, mas – para diminuir a vulnerabilidade frente à commodity – prevê maior investimento em outras fontes fósseis, como o gás natural.

Fonte: Radar Nacional

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